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26/Jan/2022

Boi: preço estável em mercado pouco movimentado

O mercado físico do boi gordo registra lentidão, com grande parte da indústria ausente da negociação. Como contam com escalas de abate mais alongadas, os frigoríficos têm condições de organizar o tamanho e o ritmo das compras. Na ponta da demanda, persiste a dificuldade do escoamento doméstico, com o fim de mês e menor capitalização dos consumidores. Neste cenário, as exportações continuam sendo essenciais para escoar a produção.

Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a terceira semana de janeiro, foram exportadas 107,4 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 7,164 mil toneladas, ante 5,366 mil toneladas em janeiro de 2021, incremento de 33,5%. O preço médio ficou em US$ 5,16 mil por tonelada, alta de 14,4%. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ R$ 330,00 e R$ 338,00 por arroba à vista e entre R$ R$ 332,00 e R$ 340,00 por arroba a prazo.

Poucos negócios ocorrem em virtude de escalas programadas, com fraco consumo no mercado doméstico. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 315,00 por arroba à vista e em Rondônia, R$ 294,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 322,00 por arroba à vista. Na média do País, o boi gordo está cotado a R$ 311,13 por arroba.

As escalas de abate atendem, em média, a 7,51 dias no País e a 14 dias no Pará, região que tem a situação mais confortável. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue negociado a R$ 24,10 por Kg, enquanto o dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 17,10 por Kg. O panorama histórico da última semana de janeiro é usualmente de demanda lenta, instável e irregular, haja visto que consumidores optam por proteínas substitutas (suína e aves), e que também seguem registrando baixas nas cotações.