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24/Jan/2022

Boi: preços sustentados pela restrição das ofertas

O mercado físico do boi gordo segue com baixa liquidez, mas a demanda apenas pontual não ameaça a firmeza dos preços em grande parte do País. A oferta de gado terminado é bem restrita, enquanto a exportação sinaliza demanda sustentada nas próximas semanas. Não se descartam oscilações de preços em regiões onde as indústrias estão voltadas quase exclusivamente ao mercado local. Há plantas testando novas compras a preços menores, sobretudo na Região Norte do País.

Nas regiões em que os frigoríficos buscam bovinos para atender o mercado externo, a comercialização pode considerar prêmios de até R$ 15,00 por arroba aos produtores. O Brasil poderá vender ao exterior cerca de 140 mil toneladas de carne bovina já no primeiro mês do ano. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 332,00 por arroba à vista e a R$ 340,00 por arroba a prazo. Já o bovino cuja carne será exportada ao país asiático tem sido negociado a R$ 345,00 por arroba à vista (no caso do macho).

Na média brasileira, a cotação é de R$ 313,06 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado entre R$ 206,00 e R$ 210,00 por arroba a prazo. Na Bahia, as cotações do boi gordo e da novilha gorda registram alta, em função da oferta baixa e das dificuldades de logística devido às chuvas no Estado. O boi gordo está cotado a R$ 316,00 por arroba a prazo. No Pará, a cotação é de R$ 288,50 por arroba à vista, refletindo as escalas confortáveis.

Em Tocantins, o boi gordo é negociado a R$ 293,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o escoamento de carne bovina é lento. A ponta da agulha segue estável, a R$ 17,10 por Kg. O traseiro está cotado a R$ 24,10 por Kg e o dianteiro, a R$ 17,60 por Kg. Não há aumento relevante na disponibilidade de bovinos para o próximo mês, tendo em vista que não houve estímulos suficientes no mercado de reposição para recomposição do rebanho.