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20/Jan/2022

Suíno: queda do poder de compra do suinocultor

O preço do suíno vivo tem registrado queda intensa neste mês, causada pela combinação de vendas lentas e oferta elevada de suínos para abate. A desvalorização expressiva se alia à forte alta nos preços dos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja, o que reduz drasticamente o poder de compra dos suinocultores. Frente ao milho, é o menor da história.

Considerando-se o suíno comercializado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e o Indicador ESALQ/BM&F (Campinas - SP), é possível ao suinocultor a compra de 3,65 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno na média parcial de janeiro, baixa de 22,3% frente a dezembro e a menor quantidade para a região na série mensal histórica do Cepea. Em Santa Catarina, na região de Chapecó, é possível ao produtor a compra de 3,24 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno, recuo de 22,7% no mesmo comparativo, também o menor patamar já observado na região.

Na comparação com o farelo de soja, é possível ao suinocultor de São Paulo a compra de 2,11 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno na parcial do mês, baixa de 28,3% frente a dezembro e o menor patamar desde setembro de 2012. Para o produtor de Santa Catarina, a queda no mesmo período é de 25,6%, sendo possível adquirir 2,09 Kg de farelo com a venda de 1 Kg de suíno na média parcial de janeiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.