19/Jan/2022
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, defendeu a realização de medidas para evitar uma disseminação da peste suína africana (PSA). Um foco da doença foi identificado na República Dominicana em novembro de 2021. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil erradicou a doença no fim da década de 1970. Entretanto, a chegada dela ao Brasil poderia gerar um prejuízo de US$ 5,5 bilhões no primeiro ano após a disseminação.
A ministra afirmou esperar que as diretrizes estabelecidas na reunião de novembro, e a parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) gere bons resultados na contenção continental da doença. Segundo a Embrapa, a peste suína africana afeta apenas suínos, mas é altamente contagiosa e não possui cura ou tratamento, resultando em uma taxa de mortalidade alta nos rebanhos acometidos. As orientações para a população geral para ajudar a evitar a disseminação da doença é não trazer produtos de origem animal ou produtos de caça de viagens ao exterior.
No caso dos produtores, recomenda-se o cumprimento de protocolos sanitários, reportar às autoridades quaisquer alterações importantes nos suínos, como doenças hemorrágicas ou mortes suspeitas, e ficar atento à alimentação do rebanho, evitando que comam restos de alimentação humana. Após a identificação do foco na República Dominicana, foram realizados estudos para determinar a extensão do surto da doença, além da realização de medidas para conter e eliminar os focos atuais. Fonte: BBC. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.