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18/Jan/2022

Boi: preços estáveis com os frigoríficos retraídos

Os preços do boi gordo estão firmes no mercado físico, sem grandes oscilações devido à ausência da indústria, que tem escalas de abate levemente mais confortáveis. Para os próximos dias, é esperado o retorno de pecuaristas das férias e maior interesse de comercialização. A disponibilidade de boiada gorda ainda é baixa, o que tem forçado a indústria exportadora a pagar mais pela matéria-prima. As exportações brasileiras de carne bovina, favorecidas pela retomada dos envios à China, vem sustentando os valores do boi gordo, uma vez que garante uma procura por novos lotes para abate por parte de frigoríficos exportadores.

A irregularidade no escoamento de carne bovina tem reduzido a liquidez de negócios no físico e permitido apenas ajustes pontuais nas cotações da arroba. Isso porque algumas empresas chegaram a elevar as programações de abate. A situação é um pouco melhor para as plantas habilitadas para exportação, especialmente por causa da desvalorização cambial. Em São Paulo, o boi gordo se mantém a R$ 330,00 por arroba e à vista. No Maranhão, a cotação é de R$ 292,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, com a redução das escalas de abate, o boi gordo é negociado a R$ 304,50 por arroba à vista.

Em Mato Grosso do Sul e Goiás, o boi é negociado a R$ 318,00 por arroba à vista e a R$ 323,00 por arroba à vista, respectivamente. Em Tocantins, a cotação é de R$ 298,50 por arroba à vista. Em Rondônia, o boi gordo permanece cotado a R$ 302,50 por arroba a prazo e em Minas Gerais, R$ 333,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue cotado a R$ 24,10 por Kg, enquanto o dianteiro está cotado a 17,60 por Kg. A ponta da agulha está cotada a R$ 17,10 por Kg. A demanda por cortes dianteiros e menos nobres deve aumentar na segunda quinzena do mês, porém sem grande expressividade.