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14/Jan/2022

Boi: preços estão estáveis na maior parte do País

O movimento de alta nos preços do boi gordo começa a se desacelerar, com o mercado físico registrando maior estabilidade nas principais regiões pecuárias do País. Com escalas de abate confortáveis e o lento escoamento de carne bovina no atacado, os frigoríficos reforçam a pressão baixista. Por outro lado, a oferta restrita e a demanda externa são fatores de sustentação dos preços e devem limitar quedas no curto prazo. Apesar de recuos pontuais, o movimento não deve tomar maior fôlego e emplacar tendências negativas sobre as cotações. As programações de abate dos frigoríficos atendem, em média, a um intervalo de 8 a 10 dias.

Ofertas de lotes remanescentes atendem eventuais compradores, abrindo espaço para correções. Em São Paulo, as cotações estão firmes, mas as indústrias tentam ofertar valores mais baixos. O boi gordo está cotado a R$ 330,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 317,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 315,00 por arroba à vista e em Rondônia, R$ 300,00 por arroba à vista. As chuvas deram uma trégua em Minas Gerais e Tocantins, permitindo a retomada do fluxo de embarque de bovinos. Na maior parte das regiões, os preços estão estáveis em meio a baixa liquidez de negócios.

No Rio de Janeiro, a oferta de boiadas é reduzida e o encurtamento das escalas de abate dá suporte aos preços. O boi gordo é negociado a R$ 308,50 por arroba à vista. No Pará, a cotação é de R$ 293,50 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, já é possível sentir o efeito sazonal da demanda para cortes menos nobres. Há registro de cotações positivas para os cortes de dianteiros e ponta da agulha, porém queda nos cortes de traseiro. O traseiro está cotado a R$ 24,10 por Kg, enquanto o dianteiro é negociado a R$ 17,10 por Kg. A ponta da agulha está cotada a R$ 16,60 por Kg. A tendência é de uma melhora parcial para a demanda, principalmente, para os cortes de dianteiro.