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11/Jan/2022

Boi: demanda da China se manterá firme em 2022

Segundo o Banco Santander, a China deve continuar a demandar carne bovina brasileira em 2022, já que a peste suína africana (PSA) ainda pode limitar a produção doméstica de carne suína. O comércio de carne bovina da Austrália para o país asiático pode permanecer restrito neste ano. Além disso, não é esperado que o aumento nas exportações da proteína bovina dos Estados Unidos para a China afete as vendas do Brasil, já que os norte-americanos exportam carne de alta qualidade para o país.

Os elevados preços dos grãos, embora potencialmente mais baixos que 2021, podem dar sustentação às cotações das carnes de frango e suína. Para a carne bovina, a projeção é de que os preços permaneçam em níveis elevados. O mercado externo deve impulsionar as altas, com exportações continuadas para a China, combinadas com novas aberturas de mercado, por exemplo, Rússia e, potencialmente, Coreia do Sul e Japão. A maior disponibilidade de gado no Brasil e preços firmes da proteína no mercado doméstico devem levar a bons resultados para os exportadores de carne brasileira neste ano. A Minerva pode ser a maior beneficiada entre os frigoríficos avaliados.

Os elevados preços globais da carne bovina são decorrentes da oferta global restrita, em virtude de um menor rebanho bovino, e de um forte consumo durante a pandemia, especialmente nos Estados Unidos. Mas, também há mudanças nos hábitos de consumo chinês e menor produção global de suínos. Para todas as proteínas, a projeção é de que os setores trabalharão em novas aberturas de mercado em 2022. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.