11/Jan/2022
Os frigoríficos tendem a se manter afastados do mercado físico neste início de semana. Parte da indústria conseguiu alongar suas escalas de abate ao longo da semana passada. A oferta de bois prontos seguirá restrita e, se a demanda se aquecer, novos ajustes positivos de preços serão observados. Na Região Sul do País, onde a estiagem afeta as pastagens e sinaliza para grãos mais caros após as quebras já registradas, o quadro é de preços firmes para o boi gordo.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 338,00 por arroba a prazo; a vaca gorda está cotada a R$ 310,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda é negociada a R$ 327,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 308,00 por arroba. As escalas de abate atendem, em geral, 8 dias úteis no País, com São Paulo registrando uma situação mais confortável em relação a outras regiões: de 8,63 dias úteis, atrás de Goiás (8,71 dias) e do Pará (13,67 dias).
A exportação segue aquecida e pagando mais pelo boi gordo. Por bovinos com até quatro dentes, os compradores pagam até R$ 15,00 por arroba acima do preço do mercado interno. Em São Paulo, no atacado, os preços encerraram a primeira semana do ano sustentados. Mas, há dificuldade de escoamento de carne. Não há excedentes devido à atual oferta encurtada pelo menor ritmo dos abates nas indústrias, o que mantém a sustentação da cotação dos principais cortes bovinos comercializados.