16/Dez/2021

A produtividade na pecuária caiu 16% este ano na comparação com 2019. A avaliação considera o ciclo completo (que inclui desde a produção dos bezerros até a terminação). A produtividade média atingiu 10,75 arrobas por hectare por ano. A queda de produtividade é pontual e não deve ser uma tendência. O movimento reflete fatores entre ajuste de estoque, ciclo pecuário e demanda chinesa. As propriedades com tecnologia mais avançada conseguem melhores resultados.

Em 10 anos, a pecuária nacional aumentou a produtividade em 2,3% ao ano, enquanto as propriedades com mais tecnologia vêm aumentando em um ritmo de 5,7% ao ano. Esta situação está criando uma casta de produtores que estará muito mais bem preparada. Eles investiram R$ 13 bilhões, em média, por ano entre 2011 e 2020 no aumento de produtividade, e a previsão é de que até 2025 esse investimento dobre. A rentabilidade mantém-se em níveis satisfatórios fazendo com que, ao longo dos anos, os preços de mercado se ajustem aos pecuaristas mais produtivos. Em 2020, cerca de 24,74% dos bovinos foram confinados, enquanto em 2021 esse número ficou em 13,85%.

Já o modelo TIP, em que o bovino consome no pasto a mesma quantidade de ração que é fornecida quando está confinado, o número ficou em 25,10% em 2020, e 47,70% em 2021. Um comprador de bezerro compra, em média, de dez a onze fornecedores diferentes, enquanto o produtor vende, em média, para três compradores. Neste ano, 12,37% da área de pastagens esta integrada entre lavoura e pecuária, número superior ao verificado em 2019, quando foram verificados 5,98%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.