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14/Dez/2021

Boi: preços pressionados pela lentidão do mercado

O mercado físico de boi gordo registra fraca movimentação. Com as escalas de abate já preenchidas antecipadamente, os frigoríficos atuam pouco na compra de bois terminados, apenas testando preços mais baixos para completar as programações. A oferta de boiada gorda, contudo, segue restrita. os pecuaristas já comercializaram os últimos lotes confinados e começam também a paralisar as atividades, dada a proximidade das festas de fim de ano e as dificuldades de logística e transporte inerentes a esta época. Em razão da lentidão nos negócios, os preços registram baixa.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 309,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 287,50 por arroba à vista e em Mato Grosso do Sul, R$ 306,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, as escalas de abate atendem a pouco mais de 5 a 6 dias úteis. De um lado, a indústria está fora das compras, do outro a ponta vendedora também não manifesta interesse em negociar devido à baixa oferta. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 288,00 por arroba à vista e a R$ 290,00 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 296,75 por arroba à vista.

Em São Paulo, no atacado, há variações distintas dos preços. O traseiro do boi apresenta alta, para R$ 23,60 por Kg, enquanto o dianteiro e a ponta da agulha registram recuo, para R$ 14,10 por Kg e R$ 13,60 por Kg, respectivamente. Apesar de as vendas ensaiarem uma recuperação, o ritmo é insuficiente para manter os preços estáveis. As indústrias temem que ajustes no momento prejudiquem o escoamento, visto que os preços das carnes concorrentes estão mais baixos neste mês em relação ao mês passado.