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10/Dez/2021

Boi: preços recuam com a demanda enfraquecida

O movimento de queda nas cotações do boi gordo persiste em várias regiões pecuárias do País. Mesmo com a oferta de bois ainda restrita, o que seria um fator altista, o motivo da desvalorização é a baixa demanda da indústria no físico. Os frigoríficos têm, de fato, ido menos às compras, seja porque alternam dias de abate ou pela falta de perspectiva, pelo menos neste ano, de a China voltar a importar carne bovina do Brasil.

Em razão da baixa liquidez de negócios no mercado físico, o boi gordo continua a ceder. Em São Paulo, a cotação é de R$ 310,50 por arroba à vista e R$ 317,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 297,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, há indicações de preços muito abaixo das máximas vigentes. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos seguem estáveis.

Os cortes do traseiro permanecem a R$ 23,10 por Kg; a ponta da agulha está cotada a R$ 15,10 por Kg; e o dianteiro segue sendo negociado a R$ 15,60 por Kg. As vendas da proteína ensaiam recuperação, o que mantém a expectativa otimista quanto ao maior fluxo de reposição e demanda entre os distribuidores e varejistas. Os embarques ao exterior também deram suporte adicional, apesar de o ritmo ainda se mostrar aquém dos verificados no fim do ano passado.