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08/Dez/2021

Suíno: Brasil consegue suprir a demanda chinesa

Segundo o embaixador do Brasil na China, Paulo Estivallet, ao atingir em cheio a produção de carne suína na China, a epidemia de peste suína africana (PSA) no gigante asiático teve um impacto muito grande no comércio internacional de carnes, e serviu para os produtores do Brasil demonstrarem sua capacidade de atender a demanda chinesa. Para ilustrar o tamanho do impacto, o diplomata destacou que a queda na produção chinesa de carne suína, por causa da PSA, foi maior do que o total do comércio anual. A China tem o maior rebanho suíno, mas a produção é destinada, basicamente, ao mercado local, já que a carne suína é a mais consumida no país.

Por isso, o impacto da epidemia teve implicações no mundo inteiro, com destaque para o Brasil. No País, o preço de todas as carnes foi impactado por isso. O lado positivo para o Brasil é que foi demonstrada, uma vez mais, a capacidade de reação, de suprir a demanda chinesa. A PSA começou a atingir os rebanhos chineses em 2018. A queda na produção de carne suína na China foi tão grande que o gigante asiático ampliou suas importações de outros tipos de carne, como bovina e aves, ampliando a demanda de exportadores brasileiros. A substituição de tipos de carne provocou até mudanças nos hábitos dos chineses. A carne bovina passou a fazer parte de hábito doméstico chinês. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.