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07/Dez/2021

Carnes: Brasil oferece sustentabilidade na produção

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o mercado Halal tem exigido cada vez mais sustentabilidade, praticidade e conveniência. O Brasil tem condições de suprir essas exigências. Talvez seja o único país com capacidade de manter a produção de qualidade e trazer sustentabilidade, seja por uma matriz energética renovável ou pelo compromisso de empresas do setor. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a produção brasileira já é tão ou mais sustentável do que a de muitos países. Por exemplo: o frango produzido no Brasil produz metade do CO² do produzido na Europa. O Brasil só precisa comunicar isso melhor, e aí terá muitos anos na liderança das exportações mundiais.

Outras ações citadas são a reutilização da água e a energia solar em granjas. O País pode elevar o valor agregado das suas exportações. Em feiras internacionais recentes, boa parte das gôndolas dos supermercados tinha produtos com maior valor agregado. No caso das proteínas, seriam outros tipos de corte, pizza, lasanha, nuggets e outros. Personalização e novas tecnologias são outros pontos importantes. O mercado não é único, cada país tem suas particularidades gastronômicas e gosta de alimentos, produtos e temperos específicos. Além disso, há interesse crescente por proteínas alternativas, como o plant-based. A BRF está trabalhando em desenvolvimento de carne cultivada. É preciso dar alternativas para os consumidores. Para melhorar a relação e o acesso a outros mercados, investimentos são necessários.

O setor já tem plantas no Oriente Médio, o que leva a uma troca de conhecimento e de capacidade benéfica. Esse é o caminho natural quando se fala de relação com países da região. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) criticou alguns dos impostos colocados sobre a proteína animal brasileira. O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e não tem acesso a 30% do mercado importador mundial. Coreia do Sul, Japão, Taiwan, Canadá, todos esses países usam um motivo que não serve mais de desculpa no cenário internacional, que é o uso de vacina (contra febre aftosa). Em breve, o País poderá abater bovinos de 24 meses, dentro dos patamares ideais de rendimento. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.