07/Dez/2021

O forte movimento de alta está perdendo força e os preços estão estáveis, situação que deve perdurar pelo menos neste início de mês. Os frigoríficos conseguiram alongar escalas de abate pagando mais pelos lotes remanescentes do confinamento e, daqui por diante, só devem voltar às compras se o mercado interno de carne bovina reagir neste último mês do ano. Assim, o comportamento do boi gordo no mercado físico reflete o problema estrutural da cadeia pecuária este ano: a oferta restrita de bovinos.

Mesmo com baixa demanda por parte da indústria, os preços seguem firmes, com pouco viés de baixa. Essa situação deve perdurar ao longo do ano que vem, por causa do movimento de retenção de fêmeas para produção de bezerros. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 313,00 por arroba à vista e a R$ 325 por arroba a prazo. Na Região Centro-Oeste, algumas unidades de abate vêm indicando preço abaixo das máximas vigentes no balcão, sobretudo em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, embora não tenham conseguido fechar novos negócios. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 315,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 23,70 por Kg.