ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

03/Dez/2021

Carnes: mais unidades autorizadas para a Rússia

O Ministério da Agricultura informou que a partir de quarta-feira (1º/12) mais duas fábricas podem voltar a exportar carne bovina brasileira para a Rússia. Com isso, o Brasil passa a ter habilitados para o mercado russo 19 estabelecimentos de carne bovina, 14 de carne suína e 29 de carne de aves, além de 26 de lácteos. No dia 25 de novembro, havia sido retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves, após recente missão da ministra Tereza Cristina à Rússia. A União Econômica Eurasiática (UEA) aprovou a ampliação de cotas para importação, com tarifa zero, de carne bovina e suína destinada a processamento.

Fazem parte do bloco a Rússia, Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão. A cota russa para carne bovina será válida para todo o ano de 2022, com volume de 200 mil toneladas. Para carne suína, a cota russa será de 100 mil toneladas, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho do próximo ano. Além da Rússia, a medida prevê cotas que totalizam 38,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, das quais 5 mil para a Armênia, 21 mil para o Cazaquistão, 5 mil para o Quirguistão e 7,5 mil para Bielorrússia. Também há cotas de carne suína congelada com volume de 5 mil toneladas para a Armênia e 7 mil para o Cazaquistão, e de carne suína fresca, refrigerada ou congelada no volume de 20 mil toneladas para Bielorrússia.

Desde a visita da ministra à Rússia, foi aprovada a retomada da habilitação de um total de 16 plantas frigoríficas brasileiras, instaladas em 8 Estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Desse total, 7 são de carne bovina; 8 de carne suína e 1 de suína e aves. Todas essas plantas já foram habilitadas no passado, mas tiveram as vendas suspensas desde 2017, devido à suposta detecção de ractopamina em produtos oriundos do Brasil. Em 2018, o mercado foi reaberto, mas com apenas poucos estabelecimentos habilitados. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.