02/Dez/2021
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a estiagem prolongada e o elevado preço dos grãos impulsionaram o custo da ração animal, afetando a produção e dificultando o aumento de oferta de gado bovino em diferentes regiões do mundo ao longo de 2021. Essa condição deve continuar a produzir efeitos sobre os preços no início de 2022. Esse movimento tende a ser compensado ao longo do ano que vem com a recuperação do rebanho da Austrália e com o aumento no peso médio da carcaça pelo maior percentual de machos abatidos. A forte piora na relação de troca para o criador de gado bovino de recria e engorda preocupa toda a cadeia produtiva, sobretudo o pecuarista que deve entregar seus bois à indústria no fim de 2021 e início de 2022. Para o pecuarista que faz a cria, esse momento pode resultar, nos médio e longo prazos, em desaquecimento na demanda por novos lotes de bovinos desmamados, justamente quando houve elevado custo de produção. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.