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02/Dez/2021

Suíno: previsão de maior demanda em dezembro

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no último trimestre do ano, a expectativa sazonal é de aumento na demanda por carne suína por causa das festas da época, o que costuma resultar em alta nos preços domésticos. No entanto, em 2021, esse movimento de alta pode ser mais comedido frente aos anos anteriores, tendo em vista o enfraquecimento da demanda doméstica e a potencial queda nas exportações da proteína.

Apesar do bom ritmo de embarques constatado atualmente e de os volumes negociados em 2021 estarem acima dos comercializados no mesmo período do ano passado, nos últimos meses do ano é esperado que as vendas externas caiam. Paralelo a isso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê um ajuste na produção mundial com queda de 2% na oferta em 2022, com destaque para a China, que pode sofrer queda de 5% na produção doméstica, resultado do ciclo de baixas remunerações e alto custo de produção enfrentado pelo setor no país. Pelo lado da demanda, o USDA prevê um aumento de 2% nas importações, puxadas principalmente pelos países asiáticos, com destaque para Coreia do Sul, cuja previsão é de crescimento de 9%.

Se concretizado, o cenário configurado para 2022 é apertado, em complemento ao esperado para a carne bovina. No caso do Brasil, o ciclo da suinocultura, que gira em torno de 140 dias, deverá se ajustar aos novos níveis de demanda. Mesmo com queda no preço internacional da commodity desde junho, o preço da carcaça ainda está elevado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.