01/Dez/2021
Segundo o Santander, o setor de proteína animal no Brasil deve continuar observando margens sustentadas, em razão do aperto global na oferta de alimentos. O banco reforçou a escolha da Minerva Foods como a empresa de destaque no segmento, além de reafirmar a recomendação de compra para as ações da JBS. A conjuntura deve seguir favorável para a produção de carnes, especialmente por causa da falta de oferta na China e a dificuldade do país no controle da peste suína africana (PSA).
Os novos casos da doença, combinados com uma mudança estrutural nos hábitos de consumo da carne bovina chinesa, leva a acreditar que o gap de proteína deve permanecer em 2022. A expectativa é de que a China reabra o mercado de carne bovina brasileira no curto prazo, em função de uma possível queda nos estoques de carne suína antes do Ano Novo Chinês. A Minerva Foods ainda é a grande aposta por causa da forte receita da companhia, o movimento de reversão do ciclo do gado brasileiro e a menor alavancagem.
No caso da JBS, o que chama atenção é o impulso da carne bovina nos Estados Unidos, a estratégia de alocação de capital da empresa e o diferencial de exposição da JBS ao mercado de carne bovina da Austrália. Para BRF, o banco mencionou um momento operacional positivo, com a perspectiva de menores preços de grãos no médio prazo. Em relação à Marfrig, o Santander afirma ver um potencial limitado de valorização do preço das ações devido às margens em declínio. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.