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24/Nov/2021

Boi: China aceita carne recebida antes do embargo

A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) anunciou que aceitará pedidos de importação de carne bovina brasileira que tenha recebido um certificado sanitário antes de 4 de setembro, ou seja, apenas antes do embargo voluntário do Brasil. Isso permitirá que os carregamentos de carne presos nos portos chineses há mais de 80 dias passem pela alfândega. A GACC não detalhou, porém, quanto tempo esses procedimentos levariam, ou qual o volume de produto ficou preso desde a suspensão. Após os dois casos atípicos do "mal da vaca louca” identificados em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG) em 4 de setembro, autoridades brasileiras, cumprindo o protocolo sanitário, suspenderam as exportações à China, seu principal parceiro comercial.

Entretanto, a carne que já estava em direção à Ásia continuou a ser exportada, com o volume do produto sem poder passar pela alfândega na chegada à China. O embargo às exportações foi estabelecido de forma voluntária pelo Brasil, como cumprimento ao protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países. As regras preveem a normalidade das negociações após investigação dos casos por um laboratório internacional, como foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá. No fim de setembro, o Ministério da Agricultura informou que acompanha de perto a situação dos frigoríficos, mas que não tem como definir uma data para o retorno das exportações, uma vez que aguarda a decisão dos chineses.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas, informando da possibilidade de EEB antes mesmo da confirmação oficial pelo laboratório canadense. Desde então, tem atendido pronta e tempestivamente todos os pedidos de informação que nos são dirigidos. O Brasil é o principal fornecedor de carne bovina da China, atendendo a cerca de 40% de suas importações, e os compradores esperavam inicialmente que o comércio fosse retomado em algumas semanas, mas até agora não há uma data para a retomada. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.