24/Nov/2021

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou que o Ministério da Agricultura foi comunicado nesta terça-feira (23/11) pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) sobre a liberação das cargas de carne bovina cujas certificações sanitárias ocorreram antes do dia 4 de setembro. Esta foi a data em que o Brasil suspendeu voluntariamente os embarques aos chineses, por causa de dois casos atípicos do "mal da vaca louca".

Segundo ela, foi um processo mais demorado do que o esperado, mas a medida gerou um alívio aos exportadores que tinham lotes já em trânsito ou certificados, mas retidos nos portos. O próximo passo é acabar com a suspensão da carne brasileira. O Brasil está em andamento nesse processo e a expectativa é de que isso ocorra no próximo mês. Tereza Cristina mencionou, ainda, que, embora o setor pecuário tenha contabilizado prejuízos, a arroba do boi gordo já voltou a se valorizar e o País aumentou as exportações para outras regiões.

O Brasil exportou mais para os Estados Unidos, por exemplo, e isso levou até a uma reação dos produtores norte-americanos (pecuaristas estadunidenses pedem que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos bloqueie as compras da carne bovina brasileira). Ela acrescentou que o Brasil terá um papel importante na Rússia, com a nova cota de embarques aberta pelo país europeu. O Ministério da Agricultura afirmou que o Brasil já encaminhou todos os documentos solicitados pelas autoridades chinesas e aguarda a análise das informações enviadas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.