16/Nov/2021
Os preços do boi gordo estão avançando no mercado físico, em um cenário que uniu oferta restrita de bovinos com maior consumo doméstico da carne bovina. Com as compras internas da proteína se recuperando, reflexo, talvez, do pagamento de salários, os frigoríficos estão reforçando a demanda. Muitas unidades de abate relatam dificuldades em encontrar lotes maiores.
A alta no valor da arroba compreende todas as categorias de bovinos, dos bois gordos às novilhas, e, para bovinos diferenciados, as variações são maiores. A falta estrutural de animais se refletiu nos dados de abates de bovinos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que recuaram no terceiro trimestre de 2021. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 285,50 por arroba à vista e a R$ 298,00 por arroba a prazo.
Em Tocantins, há registro de ata para todas as categorias destinadas ao abate. Sendo assim, o boi gordo, vaca e novilha gordos estão cotados, respectivamente, em R$ 265,00; R$ 255,00; e R$ 256,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 260,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem firmes. Os cortes do traseiro permanecem a R$ 23,10 por Kg. O dianteiro é negociado a R$ 15,10 por Kg e a ponta da agulha também a R$ 15,10 por Kg.