04/Nov/2021
Os preços de comercialização do suíno no mercado independente estiveram elevados na maior parte de outubro. No geral, mesmo diante dos recuos observados na segunda quinzena, a média do mês ainda foi a maior desde abril deste ano, em termos reais (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de setembro/2021). No início de outubro, os valores foram sustentados pela demanda aquecida, que esteve acima da oferta de novos lotes para abate. Na segunda quinzena do mês, os preços passaram a cair, pressionados pela retração de frigoríficos, que limitaram as compras de novos lotes, devido ao enfraquecimento das vendas de carne no atacado.
Em outubro, o suíno vivo foi negociado à média de R$ 7,23 por Kg na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), alta de 3,5% frente à de setembro e a maior desde abril R$ 7,56 por Kg), em termos reais. Apesar desse avanço, a média de outubro ainda ficou 30,8% abaixo da do mesmo mês de 2020, em termos reais. Em Santa Catarina, na região oeste, de setembro para outubro, a valorização do suíno vivo foi de 2,6%, com a média a R$ 6,71 por Kg no último mês. Na comparação anual, no entanto, verifica-se queda de 35,1%, em termos reais. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.