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21/Out/2021

Boi: embargo chinês reduz previsão de embarques

As exportações de carne bovina do Brasil devem crescer cerca de 2% em 2021, para aproximadamente 2 milhões de toneladas. Antes do embargo aos embarques para a China, por causa dos casos atípicos do "mal de vaca louca", a previsão de alta ia de 7% a 9%. O Brasil passa por um desgaste momentâneo com a China e, embora a situação esteja demorando mais do que esperado inicialmente, deve ser uma questão pontual.

A manutenção da paralisação das compras pela China é uma forma de pressionar o País, seja por questões de preço ou mesmo de relações internacionais. É preciso considerar que, desde o início da pandemia, houve alguns casos de brasileiros insultando os chineses. Já havia uma "briga de preços", com o Brasil querendo receber mais pela carne e a China tentando pagar menos. O Ministério da Agricultura não demorou a engatar nas negociações com as autoridades chinesas e fez bem o seu trabalho. Outro ponto importante a ser considerado foi o retorno das exportações de carne bovina da Argentina para a China, que foi antecipado pelo governo argentino para o início deste mês.

A China precisa importar carne bovina, então possivelmente eles estão tendo onde buscar nesse momento e por isso conseguem pressionar o Brasil. A preocupação é com os preços do boi gordo no mercado físico, uma vez que a queda na cotação da arroba tem afetado diretamente os pecuaristas, que se prepararam para vender os lotes de gado terminado a preços mais altos justamente neste momento do ano. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.