13/Out/2021

Mais de 60% dos pecuaristas brasileiros adotam identificação individual do rebanho bovino, mostra pesquisa da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Segundo a pesquisa "Tecnologias do Agronegócio Brasileiro", na pecuária de corte o índice de rastreabilidade individual é maior, com 68% do rebanho identificado. Na pecuária leiteira, o indicador é de 61%. A pesquisa também detalhou o método de rastreamento adotado pelos produtores. Segundo o levantamento, os brincos comuns são maioria como forma de identificação do rebanho.

Os eletrônicos são utilizados por um terço dos pecuaristas. Alguns produtores também revelaram que utilizam implantes subcutâneos e o colar de rastreamento com chip. Na pesquisa, 40% dos pecuaristas leiteiros e 23% dos pecuaristas de corte informaram que pretendem investir na identificação eletrônica dos bovinos. Para o levantamento, 370 pecuaristas de portes variados e de todo território nacional foram entrevistados em abril deste ano. De acordo com a associação, o estudo tem margem de erro de 5% e índice de confiança de 95%.

Na pecuária leiteira, 92% dos entrevistados afirmaram que utilizam alguma tecnologia na ordenha dos animais, como máquinas de extração de leite, pulsadores eletrônicos, sala específica para ordenha com limpeza automatizada e sistemas de escoamento de resíduos. Quanto à gestão dos negócios, 15% dos pecuaristas revelaram que ainda utilizam anotações manuais para gerenciamento da atividade produtiva. As planilhas de Excel são utilizadas por 61% dos grandes produtores, 72% dos médios e 56% dos produtores de pequeno porte. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.