06/Out/2021

O mercado físico de boi gordo registra lentidão. A liquidez segue dependente das expectativas do setor quanto ao retorno das exportações de carne bovina para a China, ainda sem previsão, segundo o Ministério da Agricultura. Os frigoríficos ainda estão ausentes do mercado. Nesta semana não haverá maiores novidades com relação à retomada das vendas de carne bovina brasileira à China em função do feriado no país oriental (de 1º a 7 de outubro).

Porém, agentes do setor acreditam que, em breve, a situação estará normalizada. O mercado internacional vive um momento de desabastecimento com relação à proteína bovina e o Brasil é um importante agente no fornecimento da mercadoria no âmbito global. Além da perspectiva positiva quanto ao cenário externo, após os resultados recordes dos embarques no mês de setembro, o setor também espera uma reação no consumo de carne no País.

O avanço da vacinação contra a Covid-19, a reabertura do comércio e os sinais de recuperação da economia podem levar a um aumento no poder aquisitivo dos consumidores neste último trimestre do ano. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a 286,50 por arroba à vista e a R$ 291,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 274,00 por arroba à vista. No Espírito Santo, onde as escalas de abate estão mais curtas, o boi gordo é negociado a R$ 291,50 por arroba à vista.

Em Tocantins, a cotação é de R$ 276,00 por arroba à vista e R$ 279,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 286,00 por arroba à vista e R$ 288,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos seguem inalterados. A ponta da agulha está cotada a R$ 15,60 por Kg, enquanto o traseiro do boi segue cotado a R$ 22,60 por Kg e o dianteiro é negociado a R$ 16,10 por Kg. A oferta de mercadoria segue bem regulada à demanda, efeito da queda do abate em setembro.