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30/Set/2021

Boi: preços sob pressão dos lotes de confinamento

O mercado físico de boi gordo está praticamente parado. A comercialização segue travada por causa da ausência dos frigoríficos, sobretudo os exportadores, que são alimentados pelas incertezas referentes ao retorno dos embarques de carne bovina para a China. Com a menor demanda, a necessidade de venda de lotes oriundos de confinamentos por pecuaristas predomina e pressiona os preços em algumas regiões do País. Há relatos de novas paralisações de unidade de abate no Centro-Sul do Brasil, de plantas que estão optando por dar férias coletivas.

A ação adotada por essas empresas ainda se justifica por preocupações com relação ao efeito da ausência chinesa das compras de carne bovina brasileira e possível direcionamento de ofertas da proteína nos estoques dos portos ao mercado interno. Em São Paulo, a oferta de gado terminado pressiona as cotações e o boi gordo está cotado a R$ 290,50 por arroba à vista e a R$ 302,00 por arroba a prazo. Em Tocantins e Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 293,00 por arroba a prazo e a R$ 286,00 por arroba à vista, respectivamente.

Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 279,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 294,00 por arroba à vista. Neste Estado, as programações das indústrias aumentaram para 5,79 dias úteis. Em São Paulo, no atacado, a conjuntura ainda é de fluxo de vendas irregular, porém sem sobra de produtos por causa da redução dos abates por parte de algumas plantas frigoríficas. O traseiro do boi segue cotado a R$ 22,60 por Kg; o dianteiro a R$ 16,10 por Kg; e a ponta de agulha, a R$ 16,10 por Kg. Os valores são os mesmos praticados há cerca de duas semanas.