23/Set/2021
A forte desvalorização do suíno vivo no início de setembro e o aumento nos preços do farelo de soja reduzem o poder de compra de suinocultores de São Paulo e de Santa Catarina frente ao insumo. No caso do milho, o enfraquecimento nas cotações do cereal garante avanço no poder de compra do suinocultor pelo terceiro mês consecutivo. Considerando-se as médias da parcial de setembro do suíno comercializado no mercado independente na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e do farelo de soja negociado no mercado de lotes de Campinas (SP), é possível ao suinocultor a compra de 2,8 Kg do derivado da soja com a venda de 1 Kg de suíno na parcial do mês, 6,4% a menos que em agosto e 27,9% inferior ao volume possível de ser adquirido em setembro do ano passado.
Quanto ao milho, tomando-se como base a média do Indicador ESALQ/BM&F (Campinas – SP), o suinocultor consegue, neste mês, adquirir 4,32 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno, 2,1% a mais que em agosto, mas ainda 46,1% abaixo do volume observado em setembro/2020. Para o suinocultor da região oeste de Santa Catarina, a movimentação é similar. Para o farelo de soja, é possível ao suinocultor adquirir 2,8 Kg do derivado na parcial do mês, recuos de 1,7% na comparação mensal e de 28,1% na anual. Quanto ao milho comercializado no mercado de lotes de Chapecó (SC), é possível ao produtor a compra de 3,96 Kg de cereal com a venda de 1 Kg de suíno na parcial de setembro, aumento de 1,4% frente a agosto, mas ainda 48,8% abaixo do volume que foi possível comprar em setembro/2020. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.