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13/Set/2021

Frango: maior demanda deve sustentar cotações

Segundo o Itaú BBA, os preços da carne de frango devem continuar sustentados, com o cenário positivo para as exportações e o aumento da demanda doméstica. Além da reação do consumo externo e interno, os preços também foram impulsionados por uma oferta mais equilibrada em julho e agosto, reflexo da estabilidade no alojamento de pintinhos nestes meses. No mês passado, o preço do frango congelado em São Paulo chegou a uma média de R$ 8,00 por Kg, aumento pelo quarto mês consecutivo. No Rio Grande do Sul, o valor superou os R$ 9,00 por Kg.

O frango vivo se valorizou cerca de 4,8%, enquanto o custo subiu apenas 1,2%, o que gerou um alívio às margens de lucro dos produtores. Em relação aos custos de produção, que vinham deteriorando as margens dos avicultores, no curto prazo não deve haver um novo incremento. Isso por causa do aumento na oferta do milho 2ª safra e os sinais de consolidação de uma safra norte-americana sem grandes desvios. Entretanto, o espaço para quedas expressivas nas cotações do cereal é limitado.

As margens do terceiro trimestre do ano devem fechar o período melhores que as observadas no segundo e com boa chance de nova melhora no quarto trimestre, em função da sazonalidade da demanda interna, normalmente favorável neste período, o que pode facilitar reajustes adicionais, porém desde que não haja desproporcional expansão dos alojamentos, comprometendo a sustentação dos preços. O setor de proteína animal ainda aguarda um posicionamento sobre o pedido de suspensão da cobrança do PIS/Cofins nas importações de milho para produtores fora do sistema de drawback. Essa é uma demanda que tende a favorecer especialmente as pequenas empresas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.