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08/Set/2021

Boi: Marfrig avança no monitoramento da Amazônia

A Marfrig identificou quase 5 mil fazendas pecuárias no bioma Amazônia como potenciais fornecedoras de gado para a companhia, tanto as "diretas", que entregam o boi gordo para abate, quanto as "indiretas", que destinam bezerros e bois magros a propriedades de engorda. Deste total, 61%, ou 3.007, já contam com o controle de origem da empresa, a fim de garantir que os bovinos não passaram, em nenhuma etapa da vida, por áreas embargadas pelo Ibama, de conservação, indígenas ou com pendências socioambientais.

O levantamento considera dados de janeiro a julho, no âmbito do Programa Verde+, que pretende, até 2030, contar com uma cadeia produtiva 100% livre de desmatamento. O trabalho continua, mas a empresa já está apresentando esses números para clientes no exterior. O programa considera cinco critérios de classificação: propriedades situadas em áreas de "risco muito alto" para desmatamento; de "risco alto", de "risco médio", "risco baixo" e "muito baixo".

"Uma consultoria de inteligência territorial, a Agroicone, mapeou essas fazendas a partir do cruzamento de dados oficiais, como os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Nenhuma das plantas da Marfrig na Amazônia opera em áreas de "risco muito alto", mas podem receber gado proveniente de lá. Daí a atenção maior sobre elas.

Na verdade, apenas 24 propriedades estão na zona de risco muito alto, sendo que 18 delas tiveram controle de origem aprovado pela Marfrig, seja de fornecedores diretos ou indiretos. Entre as 169 fazendas mapeadas em regiões de "risco alto", 61% já foram avaliadas pela companhia. A maioria, ou 3.190, está nas áreas de risco médio, baixo ou muito baixo. E, neste universo, 2.886 cumprem os critérios do Verde+. Essa análise será constante. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.