06/Set/2021
O mercado físico está parado, enquanto a cadeia da pecuária aguarda os impactos da confirmação dos dois casos de "vaca louca". A notícia elevou a cautela e fez os frigoríficos paralisarem as compras de gado terminado nas regiões pecuárias do País. A notícia vem justamente em um momento de preocupação do setor pecuário com a dificuldade de escoamento da produção por falta de contêineres, além da condição estrutural de menor oferta de bois para abate. O mercado está tenso com todas essas questões. A principal preocupação das plantas é referente aos impactos que um caso confirmado pode ter na demanda chinesa, que, caso reduzida, pode afetar significativamente a procura por bovinos terminados e os preços entre os elos do setor, além de afetar severamente a margem das plantas exportadoras.
A incerteza do cenário levou grandes indústrias a suspenderem temporariamente as exportações. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 303,50 por arroba à vista e R$ 312,00 por arroba a prazo. No Paraná, a cotação é de R$ 301,50 por arroba à vista. Em Santa Catarina, o boi gordo é negociado a R$ 325,00 por arroba à vista. Em Alagoas, a cotação é de R$ 292,50 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, persiste a expectativa positiva para as vendas nesta primeira quinzena do mês, ainda mais com a proximidade do feriado de 7 de setembro. Os preços, entretanto, seguem estáveis. O traseiro do boi está cotado a R$ 22,10 por Kg, enquanto o dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 16,10 por Kg.