01/Set/2021
O boi gordo segue pressionado no mercado físico por escalas confortáveis da indústria. São Paulo tem a situação mais tranquila, com lotes suficientes para atender a 9 dias de abate. A dúvida é se os frigoríficos voltarão às compras ainda esta semana para atender o esperado aumento de consumo no feriado de 7 de setembro, ou se consumirão matéria-prima já estocada. Com o mercado esvaziado, as cotações se mantêm relativamente estáveis.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 312,00 por arroba; a vaca a R$ 292,00 por arroba; e a novilha gorda a R$ 307,00 por arroba, em todos os casos para pagamento a prazo. Em Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, em função do aumento da oferta dos bois terminados (principalmente bovinos liberados do primeiro giro de confinamento), os preços estão pressionados. Além disso, há falta de demanda por parte dos frigoríficos, que apresentam escalas confortáveis de abate.
Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 310,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, os preços registram recuo em função da melhora na oferta. Assim, boi, vaca e novilha gordos estão sendo negociados a R$ 10,55 por Kg, R$ 10,00 por Kg e R$ 10,50 por Kg, respectivamente (preços a prazo). Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A ponta da agulha está cotada a R$ 16,10 por Kg; os cortes do traseiro estão cotados a R$ 22,10 por Kg; e o dianteiro é negociado a R$ 16,10 por Kg.