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31/Ago/2021

Frango: alojamento de pintinhos avança no Brasil

O alojamento de pintinhos de corte deve crescer no Brasil neste ano. Apesar das margens apertadas pelos altos custos de produção, o segmento ainda encontra suporte para avançar, com suporte nas exportações da proteína. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que o país embarcou 2,7 milhões de toneladas até julho, alta de 8%. Em receita, o aumento foi de 15,7% no mesmo comparativo, a US$ 4,2 bilhões.

Em relatório, o BTG definiu o cenário da avicultura de corte brasileira como desafiador. O banco afirma que a cadeia produtiva não está conseguindo repassar, proporcionalmente, o aumento dos custos de produção para o consumidor final. A renda da população está bastante fragilizada, o que, inclusive, empurrou os consumidores para a carne de frango, proteína mais barata que a bovina.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do frango congelado subiu 58,8% nos últimos 12 meses em São Paulo, a R$ 8,02 por Kg, em média. No mesmo comparativo, a cotação do milho, usado para fabricar rações, avançou 62,84%, a R$ 97,59 por saca de 60 Kg. Dados divulgados pela Embrapa no início do mês apontam que, em julho, o produtor do Paraná gastou R$ 5,18 por Kg de frango de corte vivo produzido em aviário climatizado em pressão positiva.

Isso representou alta de 0,42% em relação a junho, de 18,97% no acumulado do ano e de 50,72% nos últimos 12 meses. Reduzir a oferta para aumentar os preços e, com isso, melhorar as margens já não é uma opção. Essa estratégia é inviável porque, com o poder de compra da população reduzido, o aumento de preços acabaria afetando a demanda. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.