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30/Ago/2021

Boi: preços pressionados pelo aumento na oferta

Lotes de gado confinado começam a chegar ao mercado e contribuem para maior pressão sobre o preço do boi gordo no mercado físico. Mesmo que, estruturalmente, ainda faltem bois para abate, neste momento, a baixa demanda da indústria e a necessidade de produtor desovar os bois de cocho, por causa do alto custo de produção, acabam desvalorizando o boi gordo nas regiões pecuárias do País. A expectativa é de que os frigoríficos recorram mais ao físico nos próximos dias, em razão da proximidade do início do mês, com o pagamento de salários, e do feriado do Dia da Independência (07/09), situações que podem estimular o consumo de carne bovina. Enquanto isso, a comercialização no físico é lenta.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 305,50 por arroba à vista e R$ 314,00 por arroba a prazo. No Rio de Janeiro, a cotação é de R$ 296,50 por arroba à vista. Na maior parte das regiões, o cenário é de estabilidade nos preços. Em Minas Gerais, com escalas de abate alongadas, de cerca de sete dias úteis, o boi, a vaca e a novilha gordos estão cotados a R$ 304,00 por arroba, R$ 289,00 por arroba e R$ 295,00 por arroba, respectivamente, para pagamento à vista em todos os casos. Em Mato Grosso, o bi godo é negociado entre R$ 303,00 e R$ 305,00 por arroba a prazo. Na média Brasil, a cotação é de R$ 303,17 por arroba. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 22,10 por Kg.