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27/Ago/2021

Boi: preços sofrem pressão baixista no curto prazo

A movimentação de preços prossegue no mercado físico do boi gordo, após um período relativamente longo de estabilidade. A cotação apresenta movimentos distintos entre as regiões pecuárias, mas no curto prazo a pressão é baixista, já que a indústria conseguiu alongar escalas. Em termos estruturais, porém, os preços devem continuar firmes, sem espaço para quedas expressivas, já que, na prática, falta boi no mercado.

A arroba só não dispara porque o consumo interno de carne bovina continua patinando. A expectativa é de que, neste início de setembro, com o pagamento de salários e o feriado do Dia da Independência (07/09), haja alguma reação nas compras da proteína vermelha por parte dos brasileiros. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 306,50 por arroba à vista e R$ 314,00 por arroba a prazo.

Na média Brasil, a cotação é de R$ 303,74 por arroba. Em Minas Gerais e no Pará, o boi gordo está cotado, respectivamente, a R$ 308,00 por arroba e R$ 293,00 por arroba. Em mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 309,50 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro bovino continua cotado a R$ 22,60 por Kg; o dianteiro está cotado a R$ 16,10 por Kg e a ponta de agulha, a R$ 16,10 por Kg.