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26/Ago/2021

Suíno: ganho de competitividade frente ao frango

Em São Paulo, no atacado, as carnes suína e de frango atravessam o mês de agosto com as vendas aquecidas e os preços em alta. Os valores da proteína bovina se enfraqueceram ao longo deste mês. Dessa forma, o preço médio da carcaça suína se aproximou do das substitutas, movimento que reduz a competitividade do produto frente à bovina, mas amplia na comparação com a de frango. Em São Paulo, a demanda por suínos para abate e pela carcaça esteve elevada, especialmente na primeira quinzena de agosto, movimento que elevou as cotações dos produtos do setor. Mesmo com certo enfraquecimento na segunda quinzena do mês, o preço médio da carcaça nesta parcial de agosto supera o preço médio de julho.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra valorização de 4,5% no comparativo mensal, indo a R$ 10,24 por Kg em agosto. No mercado de frango, a forte tendência de alta nos preços é sustentada pelas maiores procuras interna e externa pela proteína. O poder de compra limitado da maior parte da população brasileira faz com que muitos consumidores optem por produtos mais em conta, como é o caso da carne de frango. O frango inteiro resfriado registra valorização de 8,2% de julho para agosto, indo a R$ 7,97 por Kg. No caso da carne bovina, o alto valor tem encontrado certa resistência por parte dos consumidores. Dessa forma, leves reajustes negativos têm ocorrido de maneira gradativa.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada bovina é negociada à média de R$ 20,05 por Kg nesta parcial de agosto, queda de 0,8% sobre a de julho. Nesse contexto, a carcaça especial suína é negociada a R$ 2,27 por Kg acima do frango inteiro, diferença 6,6% inferior à de julho e ainda a menor desde agosto de 2019, indicando o forte crescimento da competitividade da carne suína. Na comparação com a carcaça casada bovina, a diferença entre os produtos é de R$ 9,81 por Kg, recuo mensal de 5,8% e o menor patamar em seis meses, indicando o recuo na competitividade da proteína suína. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.