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25/Ago/2021

Boi: preços seguem pressionados pelas indústrias

A demanda dos frigoríficos no mercado físico do boi gordo está mais fraca, com a indústria testando preços e pouco animada com as vendas de carne bovina no mercado interno até o fim do mês. Como é tradicional no setor, na segunda quinzena o escoamento da proteína vermelha é menor porque a população está menos capitalizada. A expectativa é de que o consumo seja retomado com o pagamento de salários, no início de setembro, período que coincidirá com o feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro.

Assim, algumas regiões do País apresentam quedas na cotação em razão da menor demanda, recuos que só não foram mais amplos porque produtor tentou segurar um pouco os bois na engorda a vender pelos preços propostos pelos frigoríficos, que mantêm a pressão no físico. Um sinal de que a demanda segue patinando no País, a não ser para exportação, é a utilização dos frigoríficos em Mato Grosso, o maior Estado pecuário brasileiro.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 316,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 300,00 por arroba à vista. Em Goiás, o boi gordo está cotado entre R$ 302,00 e R$ 304,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 306,50 por arroba à vista e, em Tocantins, R$ 291,50 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 22,10 por Kg.