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19/Ago/2021

Suíno: poder de compra recua neste mês de agosto

Os preços do milho e do farelo de soja ainda registram alta em agosto, mas os do suíno vivo também avançam, e de forma mais intensa. Esse contexto vem garantindo, ao longo deste mês, um aumento no poder de compra de suinocultores independentes frente a esses importantes insumos de alimentação. Já quando comparado o cenário atual com o de agosto do ano passado, verifica-se queda no poder de compra dos suinocultores. No início de agosto, a procura elevada de agentes de frigoríficos por novos lotes de suínos para abate impulsionou os preços do vivo.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno apresenta preço médio de R$ 7,21 por Kg nesta parcial de agosto, aumento de 6% frente ao de julho, mas ainda 0,3% menor que o de agosto/2020, em termos nominais. Em Santa Catarina, na região oeste, a elevação mensal é de 3%, com o suíno registrando média de R$ 6,63 por Kg em agosto, valor 3,9% menor que o do mesmo mês de 2020, em termos nominais. Assim, nesta parcial de agosto, o produtor de São Paulo consegue adquirir 4,34 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno, 3,6% a mais que em julho, mas ainda 43,9% abaixo do volume possível de ser comprado em agosto/2020.

Na comparação com o farelo de soja, o produtor pode adquirir 3,14 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno, 5,3% a mais que em julho, mas bem menos que em agosto (-18,3%) do ano passado. Para o produtor de Santa Catarina, é possível comprar 3,95 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno na média da parcial de agosto, quantidade 2,7% superior à de julho, mas ainda 47,2% inferior à de agosto/2020. Frente ao farelo de soja, neste mês, é possível adquirir 2,89 Kg do derivado, 2,6% a mais que em julho, mas 22,3% a menos que em agosto/2020. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.