18/Ago/2021

No mercado físico do boi gordo, os frigoríficos estão organizando o tamanho e o ritmo das compras, já que contam com escalas de abate mais alongadas. Por causa disso, não há espaço para altas significativas de preço, ainda que a oferta esteja restrita e a necessidade de atender ao mercado externo siga obrigando a indústria a elevar as indicações de compra. Em São Paulo, a vaca e a novilha gordas estão cotadas a R$ 293,00 por arroba a prazo e a R$ 311,00 por arroba a prazo, respectivamente. O boi gordo está cotado a R$ 317,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. As escalas de abate atendem, em média, a 7,55 dias no País e a 13,97 dias no Estado, que tem a situação mais confortável consideradas as programações das principais regiões produtoras.

Em Mato Grosso, em função da menor demanda por bovinos pelos frigoríficos, que já trabalham com escalas de abate confortáveis, principalmente em função da reduzida busca por reposição, o boi gordo registra queda para entre R$ 302,00 por arroba à vista e a R$ 304,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo, a vaca e a novilha gordas são negociados, respectivamente, a R$ 297,00 por arroba; R$ 289,00 por arroba; e R$ 295,00 por arroba, em todos os casos para pagamento a prazo. Em São Paulo, no atacado, a ponta da agulha é negociada a R$ 16,60 por Kg; o traseiro a R$ 22,60 por Kg; e o dianteiro a R$ 17,10 por Kg.