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11/Ago/2021

Boi: preços e vendas avançam em algumas regiões

O mercado físico de boi gordo iniciou a semana com maior liquidez de negócios nas regiões pecuárias brasileiras, após a reação esperada no consumo de carne bovina durante o fim de semana. O aumento da demanda desencadeou um movimento de reposição de estoques no varejo, o que, por sua vez, estimula os frigoríficos a retomarem as compras de gado terminado. Contudo, a maioria das indústrias já se encontra com as escalas de abate preenchidas, o que pode limitar a euforia de busca por mais matéria-prima na semana. As plantas tentam conter as especulações altistas, ao mesmo tempo que incrementam suas escalas de abate para atender o potencial aumento na demanda por reposição de estoques.

Os pecuaristas tentam barganhar valores mais altos, para suprir os custos ainda elevados de nutrição animal. Nesta semana, porém, os confinadores tendem a registrar maior fôlego na gestão de custos, com uma desaceleração na alta da soja e do milho por causa do avanço da colheita da 2ª safra de 2021. Em São Paulo, esta é a terceira semana consecutiva em que os preços do boi gordo se mantêm estáveis. Grande parte das indústrias frigoríficas está com as escalas de abate confortáveis e mensurando o consumo no fim de semana de Dia dos Pais. Assim, o boi gordo segue comercializado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 298,50 por arroba à vista, em virtude da melhora no escoamento de carne bovina no fim de semana.

Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 306,50 por arroba à vista. A oferta de gado confinado melhorou, no entanto, a necessidade dos frigoríficos em manter as programações de abate somada à pressão dos confinadores resulta em alta. No Paraná, a cotação é de R$ 312,00 por arroba à vista. O impulso decorre da demanda internacional aquecida por carne bovina. A média brasileira segue a R$ 305,01 por arroba à vista e a R$ 307,03 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os principais cortes bovinos estão estáveis, apesar da melhora no escoamento do varejo. Agora, os preços seguem tendência altista. O traseiro e o dianteiro ainda são negociados a R$ 22,60 por Kg e a R$ 17,10 por Kg, respectivamente. A ponta da agulha continua cotada a R$ 16,60 por Kg.