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06/Ago/2021

Suíno: preços do animal vivo e dos custos em alta

A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) afirmou que o preço do suíno aumentou neste ano em comparação com o ano passado, mas os custos de produção cresceram ainda mais na mesma comparação. O preço do suíno subiu 37,15% do ano passado até a parcial de agosto, mas o custo com mix de farelo de soja e milho subiu 72% no mesmo período. Nesse sentido, a relação de troca entre o suíno e o farelo de soja, por exemplo, piorou 17% em 2021.

Ainda em relação aos custos de produção, a quebra na 2ª safra de milho de 2021 eleva as preocupações da suinocultura. Portanto, um incentivo como a retirada do PIS/Cofins para criadores conseguirem importar milho a preços competitivos seria interessante. Apesar disso, a expectativa de demanda por carne suína é positiva para este ano, especialmente com a recuperação econômica, que vem na esteira do avanço da vacinação.

Entre os desafios, destaca-se a possibilidade de retomada da produção chinesa de suínos. Além disso, o setor está atento à peste suína africana (PSA), com o novo foco identificado na República Dominicana. Está em curso uma política pública de saúde animal para mobilizar a cadeia em prol da erradicação da peste suína clássica (PSC). Há um projeto piloto em Alagoas para colocar a vacinação como ferramenta essencial para prevenção e melhoria da biosseguridade das granjas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.