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03/Ago/2021

Boi: preço firme e fraca movimentação de negócios

O mercado físico do boi gordo inicia a semana em ritmo lento, sem comercialização expressiva. Há expectativa por parte da indústria de demanda mais aquecida, decorrente do pagamento de salários neste início de mês. Por enquanto, com as escalas de abate já preenchidas, os frigoríficos avaliam com cautela a saída de carne bovina no varejo. O menor fluxo de negócios também influencia nos preços da arroba, que devem seguir firmes. Além do consumo enfraquecido, outro fator de atenção é a oferta de bois prontos para o abate nas principais regiões pecuárias do País.

Nas últimas semanas, a disponibilidade de boiada gorda diminuiu, com pecuaristas retendo os lotes à espera de uma reação dos preços que garanta suas margens de lucro. Para esta semana, porém, não está descartado aumento na oferta, especialmente no Centro-Sul, em razão dos efeitos da massa de ar polar sobre as pastagens. O cenário para a primeira semana de agosto traz expectativas de novas altas nos preços do boi gordo, função da maior procura no varejo e escassez de oferta. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, problemas logísticos afastam as indústrias das compras e há relatos de sobras de carne nos entrepostos.

Assim, o preço registra queda para entre R$ 320,00 e R$ 325,00 por arroba à vista, próximo dos R$ 320,00 por arroba negociados em São Paulo, mas ainda como o maior valor do País. Em Rondônia, a maior procura da indústria leva ao avanço no preço, para R$ 297,50 por arroba à vista. Em Tocantins, o boi gordo está cotado entre R$ 288,50 e R$ 291,50 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a demanda esteve abaixo da média na segunda quinzena de julho. Mas, há expectativa de reação nesta semana. O dianteiro bovino e a ponta da agulha seguem negociados a R$ 16,60 por Kg. O traseiro do boi continua fixado em R$ 22,10 por Kg.