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02/Ago/2021

Boi: preços estáveis e mercado com baixa liquidez

As negociações no mercado físico de boi gordo perderam ritmo, com a chegada da massa de ar polar no Centro-Sul do País. Os frigoríficos estão afastados do mercado, com programações de abate já confortáveis para esta semana. A morosidade de negócios se dá pela indefinição em relação ao aumento da oferta de bovinos nos próximos dias, visto que as colheitas já foram realizadas, reduzindo os impactos nos custos de nutrição. A perspectiva é de que as condições climáticas desfavoráveis afetem mais a nutrição do gado que ainda era engordado nas pastagens.

As geadas podem degradar ainda mais o pasto, que já tinha sido atingido pela seca, o que pode fazer com que os pecuaristas aumentem a comercialização desses lotes, uma vez que os confinamentos oferecem um custo de engorda ainda elevado. Passados os efeitos do clima, os frigoríficos devem se concentrar na expectativa de demanda aquecida por carne bovina nesta semana, quando ocorre o pagamento de parte dos salários dos consumidores, incentivando maiores gastos com a proteína bovina. Em São Paulo, o boi goro está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, onde a oferta é escassa, o preço registra alta para R$ 296,50 por arroba à vista.

Em Tocantins, a cotação é de R$ 287,50 por arroba à vista. No Rio de Janeiro, o boi gordo está cotado a R$ 299,00 por arroba a prazo. A vaca gorda registra alta no Rio de Janeiro e em Mato Grosso do Sul, como resultado da maior procura por parte das indústrias que produzem para o mercado doméstico. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 312,80 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a dificuldade de escoamento no varejo persiste, impossibilitando a procura por reposição. O dianteiro bovino e a ponta da agulha seguem negociados a R$ 16,60 por Kg. O traseiro do boi continua fixado em R$ 22,10 por Kg.