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29/Jul/2021

Boi: preços oscilam com maior liquidez no mercado

A proximidade da virada do mês trouxe maior volatilidade aos preços do boi gordo no mercado físico. Em algumas regiões do País, os frigoríficos se preparam para um possível aumento da demanda por carne bovina no varejo na primeira quinzena de agosto, e elevam a procura por matéria-prima. Em outras, há melhora na oferta de gado terminado, com pecuaristas se antecipando ao frio esperado para esta semana. Porém, a compra reduzida de indústrias ainda pressiona. O aumento da oferta de bois prontos para o abate faz com que os frigoríficos consigam avançar nas suas programações para a primeira semana do mês de agosto.

A maior variação nas escalas ocorreu em Goiás, onde as empresas agora conseguem atender a uma média de 12,43 dias úteis. No Pará, as escalas atendem a 11 dias úteis. Em São Paulo, as escalas atendem a 9,5 dias úteis. Enquanto o mercado aguarda uma reação das vendas domésticas, o País segue registrando desempenho positivo nas exportações. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo.

Do lado da oferta, o volume de bovinos confinados está um pouco melhor, mas não de forma abundante, levando os frigoríficos a aumentarem as ofertas de compra para manutenção das escalas de abate. No Rio Grande do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 330,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os relatos de sobras de carne nos entrepostos ganham força, mesmo com o esforço dos varejistas para o escoamento da produção. Tal fator gera grande possibilidade de novas baixas nos preços. Por enquanto, o traseiro e a ponta da agulha estão fixados em R$ 22,10 por Kg, enquanto o dianteiro ainda é negociado a R$ 16,90 por Kg.