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29/Jul/2021

Suíno: competitividade cresce ante outras carnes

Após iniciar este mês em ritmo lento, as vendas de carne suína tiveram recuperação na segunda quinzena. A melhora na liquidez está atrelada ao aumento da competitividade da proteína suína frente às principais concorrentes: carnes bovina e de frango, devido ao recuo no preço. Na média parcial de julho, a competitividade da carne suína em relação ao frango atingiu o melhor patamar em quase dois anos. Quanto aos preços da carne suína, mesmo com a recuperação nas últimas semanas do mês, a forte desvalorização no início de julho fez com que a média parcial registre queda.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína tem média de R$ 9,72 por Kg na parcial de julho, queda de 6,1% frente a junho, mas ainda 13,8% maior que a do mesmo mês de 2020, em termos nominais. Considerando-se a carcaça especial suína e o frango inteiro resfriado, a diferença entre os produtos é de apenas R$ 2,37 por Kg na média parcial de julho, baixas de 29,7% em relação a junho e de 37,2% na comparação com julho/2020, a menor diferença desde agosto/2019. Na comparação com a carcaça casada bovina, a diferença de julho é a maior da série histórica do Cepea, iniciada em 2004.

Na parcial do mês, a carcaça suína está cotada a R$ 10,51 por Kg abaixo da concorrente bovina, altas de 4,1% frente a junho e de 76,5% na comparação com o mesmo mês de 2020. Aproximando-se do valor da proteína mais barata, a de frango, e distanciando-se da concorrente de maior valor, a bovina, a carne suína tem melhora na competitividade. No mercado de frango, as vendas aquecidas são favorecidas pelo menor poder de compra da população, que busca a proteína avícola por ser a mais barata dentre as três.

Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado é comercializado na média de R$ 7,34 por Kg na parcial de julho, máxima nominal da série histórica do Cepea. Para a carne bovina, apesar de ainda estarem em patamares elevados, os valores registram leve recuo neste mês. A carcaça casada está cotada a R$ 20,23 por Kg, queda de 1% frente a junho, mas ainda 39,6% maior que a média observada em julho/2020. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.