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29/Jul/2021

Suíno: China deverá reduzir importações este ano

Segundo o Rabobank, as importações chinesas de carne suína devem recuar nos próximos meses, com a recuperação da produção local observada no primeiro semestre do ano. A perspectiva é de que o país asiático importe um volume 10% a 20% menor do que o recorde registrado no ano passado. Isso vai levar a uma redistribuição do comércio global de carne suína e pode pressionar os preços do produto em regiões exportadoras. As taxas de abate de suínos no segundo trimestre do ano subiram de maneira inesperada na China, refletindo um crescimento de 35,9% na produção do primeiro semestre ante o mesmo período do ano passado.

Em parte, a aceleração dos abates tem como motivo a descoberta de uma nova variante do vírus que causa a peste suína africana (PSA) no país, o que fez com que produtores antecipassem as vendas. A consequência foi uma queda nos preços do suíno no país asiático, que tendem a começar a se recuperar no terceiro trimestre do ano. Porém, há possibilidade de que a alta dos preços seja mais lenta, em razão do aumento nos estoques de carne suína congelada. A volatilidade nos preços de suínos na China, maior importador mundial da proteína, vai direcionar o mercado global no segundo semestre do ano.

No Brasil, os suinocultores iniciaram o ano com uma perspectiva muito positiva, aproveitando os bons resultados das exportações de 2020. Porém, os altos custos dos grãos utilizados para ração animal devem limitar o crescimento da produção nos próximos meses em algumas regiões. Por outro lado, o atípico aumento nos preços da carne bovina favoreceu o consumo de carne de aves e suína. Por enquanto, as mudanças na cadeia chinesa ainda não se refletiram nos embarques de carne suína brasileira, com os volumes ainda crescendo na comparação interanual. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.