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27/Jul/2021

Boi: indústria que não exporta tem mais dificuldades

As indústrias de carne bovina habilitadas para exportação terão uma recuperação de margens mais lenta, após o baque na rentabilidade observado no último ano. A expectativa é que essa recuperação venha com a retomada do crescimento econômico no País, mas certamente não será de forma rápida. O spread, isto é, a diferença entre o preço do boi gordo e o da carne vendida no mercado atacadista, caiu aos níveis mais baixos desde 2007. Dessa forma, os frigoríficos reduziram as suas atividades, ampliaram a ociosidade das fábricas e ainda assim acabaram penalizados, em razão da menor demanda pela proteína bovina no mercado interno.

A crise econômica transferiu o consumo da carne bovina para a carne de frango, o que compensou a alta de custos de produção da avicultura. O consumo doméstico acelerado também fez com que as exportações não crescessem tanto, com a produção mais focada dentro do País. Em relação à carne suína, por outro lado, o que beneficiou a atividade foi a demanda internacional aquecida, protagonizada pela China, que ainda se recupera da peste suína africana (PSA). Além disso, o câmbio continua muito favorável para as vendas ao mercado externo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.