27/Jul/2021

A China pode registrar uma segunda onda da peste suína africana (PSA), o que tende a levar a uma nova alta nos preços da carne suína. Se isso ocorrer, não é descartado um impulso nas cotações de carnes concorrentes também, caso da proteína de aves e bovina. A China continua o seu processo de recuperação do plantel de suínos, dizimado pela peste suína africana (PSA) em 2019, mas ainda não conseguiu avançar de maneira robusta porque a doença continua dando sinais em algumas regiões.

O movimento observado, portanto, é de produtores antecipando o abate, com descarte maior de suínos, numa tentativa de se prevenir em relação à chegada da doença. É esse movimento que tem causado uma queda momentânea nos preços da carne suína, mas, no médio prazo, deve levar a um aumento nos valores.

O governo chinês vem realizando uma série de investimentos para refazer os estoques de suínos e recuperar a rentabilidade da atividade agropecuária. A China tem a intenção de parar a migração das pessoas de zonas rurais para as urbanas e isso só se faz gerando renda, especialmente por meio do incentivo à produção. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.