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22/Jul/2021

Boi: recuo na exportação para Hong Kong preocupa

Após os constantes casos de peste suína africana (PSA) na China desde meados de 2018 e dos consequentes abates de grande parte do rebanho suíno do país, recentes notícias indicaram que o gigante asiático estaria recuperando parte da produção animal. Diante disso, agentes do setor pecuário brasileiro entraram em certo alerta, tendo em vista que a China é o principal parceiro comercial do setor (é o maior destino das carnes bovina, suína e de frango).

Ainda que essa possível recuperação do rebanho asiático não indique quedas bruscas nas exportações brasileiras de carne de curto a médio prazos, ela sinaliza que o crescimento na demanda asiática possa ficar mais comedido. Por enquanto, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em junho, o volume de carne bovina exportado à China somou quase 82 mil toneladas, aumentos de 21,7% frente ao volume exportado em maio/2021 e de 6% em relação ao de junho do ano passado.

Para Hong Kong, importante entreposto chinês, os envios em junho totalizaram 18,133 mil tonadas, quedas de 6,4% na comparação com maio/2021 e de fortes 35,7% frente ao volume de junho do ano passado, quando somou 28,2 mil toneladas. No balanço do primeiro semestre de 2021, enquanto os envios de carne bovina à China cresceram 9,4% frente ao mesmo período do ano passado (somando quase 400 mil toneladas), as exportações para Hong Kong caíram expressivos 24% (totalizando 117,5 mil toneladas). E é esse movimento de queda que vem chamando a atenção do setor. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.