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21/Jul/2021

Boi: preço cai em algumas regiões com maior oferta

O mercado físico de boi gordo deve ter maior movimentação nesta semana, ao menos nas regiões em que os lotes do primeiro giro de confinamento começam a chegar. Mesmo com a perspectiva de oferta, a indústria é cautelosa na aquisição de matéria-prima, já que na segunda quinzena do mês o escoamento de carne bovina no mercado doméstico não deve reagir. Nessa conjuntura, os preços registram queda em algumas regiões do País na segunda-feira.

As indústrias frigoríficas não demonstram interesse em adquirir bois para abate, em especial fêmeas, utilizadas por plantas de pequeno porte para o abastecimento do mercado interno. A oferta de boiada gorda vem sendo medida pelos pecuaristas, que tentam não baixar os preços para não afetar a rentabilidade das operações. A estratégia funciona de maneira razoável até o momento, em função dos altos custos de nutrição e oferta abaixo da média para o período.

Em São Paulo, com o menor volume de negócios, os preços se mantêm estáveis a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 297,50 por arroba à vista e, em Rondônia, R$ 293,50 por arroba à vista. No Rio de Janeiro, a oferta é escassa e a cotação é de R$ 293,50 por arroba à vista.

Há recuo nos preços em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Tocantins, por causa da dificuldade de escoamento da produção no varejo, que afeta a procura dos frigoríficos. Em Goiás, a cotação é de R$ 306,00 por arroba a prazo, enquanto em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 308,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o dianteiro e a ponta da agulha seguem cotados a R$ 17,60 por Kg, enquanto o traseiro é negociado a R$ 22,60 por Kg.