21/Jul/2021
O Ministério da Agricultura da China informou que tem feito esforços para controlar a peste suína africana (PSA) em seu rebanho, mas os riscos persistem. Desde o início deste ano, um total de 11 surtos de peste suína africana foi oficialmente reportado no país, envolvendo 8 províncias, com 2.216 animais sacrificados. A situação da epidemia é estável, mas os riscos persistem.
A prevenção é complicada. Recentemente surgiram novas cepas com virulência enfraquecida. Os sintomas apresentados são leves, mas o período de incubação é longo e a detecção em curto prazo é difícil. Em 2018, a peste suína africana dizimou o rebanho suíno no país asiático, que, desde então, está sendo recomposto. No segundo trimestre deste ano, os chineses produziram o maior volume de carne suína dos últimos sete anos. A produção foi 40% maior em relação ao ano anterior, alcançando, no semestre, 27 milhões de toneladas, avanço de 36% em comparação com o mesmo período de 2020.
Segundo dados do Ministério da Agricultura da China, frigoríficos abateram 22 milhões de cabeças em junho, um aumento de 66% com relação ao ano anterior. Com a recuperação da produção de suínos, aumentou o consumo de milho, importante ingrediente de ração animal, e elevou os preços do grão. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.